O fenômeno conhecido como “degree inflation”, algo assim como “inflação dos diplomas”, comum nos países desenvolvidos, começa a assolar os centros mais importantes do Brasil. Pandêmico, o requisito de diploma universitário para o acesso a postos como o de arquivista, mensageiro, recepcionista e escriturário, tem três efeitos danosos. Cria uma barreira insensata de acesso aos postos de trabalho, empurra para a penúria os que não têm condições materiais para se qualificarem e comercializa a academia. Os frutos desta insanidade são a frustração daqueles que sabem que jamais exercerão o ofício para o qual estudaram e a transformação da universidade em mercadora de indulgências, em entreposto para os que, não tendo pendores para os estudos, querem e precisam trabalhar.
Pós-Doutor pela Médiation Culturelle, Université de Paris. Doutor em Ciência da Engenharia, COPPE – UFRJ. Mestre em Filosofia, IFCS – UFRJ. Bacharel em Administração, EBAP/FGV. Estudos complementares no Brasil e na Alemanha – Deutsche Stiftung für internationale Entwicklung.
Professor Titular – Fundação Getulio Vargas
Senior Researcher – University of Maryland, College Park. Professor Visitante – Université Paris III, Sorbonne Nouvelle
Professor Visitante ESCP-EAP – European School of Management
Professor Visitante – Université de Lilly
Consultor de agências internacionais (Nações Unidas, OEA, UNESCO, OMS, BID), empresas e organizações governamentais, no Brasil e no exterior (Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Equador, Estados Unidos, Guiné-Bissau, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal e Venezuela).
ÁREAS DE INTERESSE
Organizações e Trabalho
Modelagem de Projetos
Ética nas Organizações
Métodos de Pesquisa
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1 comentário
Aqui ainda temos os “concurseiros” que buscam na graduação um meio de ter um emprego público com “estabilidade e boa remuneração” e as famosa certificações PMIP, CMP, BPP e demais sopas de letrinhas
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