Notícias & Almanaque
Em alguma coisa somos os maiores do mundo. O custo de empregar uma pessoa no Brasil supera a de todos os 25 países em que a rede internacional de consultoras UHY atua. Com despesas com impostos, taxas, encargos, obrigações, sobrecargas e quejandos que montam a 57, 56% do salário bruto, estamos acima da média dos BRICs (28,29%) e de todos os indicadores globais [vide quadro abaixo].
Esta insanidade implica em um movimento esquizofrênico com duas direções: a da informalidade e a do marasmo atormentado.
A contratação absurdamente cara obriga o empresariado – principalmente os médios e pequenos empresários, que contratam a maior parte da força de trabalho do País – a buscarem trabalho informal. Isto é, trabalho precário, economicamente perverso e socialmente desastroso.
Por outro lado, quando – e se – contratam, os empresários evitam demitir os trabalhadores desnecessários e improdutivos porque uma retomada do crescimento e a consequente necessidade de recontratação levariam os custos do trabalho à estratosfera. Daí o marasmo na dinâmica do mercado de trabalho, onde os mais jovens têm dificuldade em ingressar, os mais aptos não se atrevem a procurar emprego melhor e os mais velhos e permanecem acomodados, até mesmo contra sua disposição e vontade.
Maiores detalhes da pesquisa aqui.