Deu na Reuters.
Apple, Google e outras pagam US$ 300 milhões por evitarem contratar funcionários da concorrência.
Em 2011, cinco funcionários do Vale do Silício decidiram processar Apple, Google, Intel e Adobe por uma prática nociva de recursos humanos: elas teriam firmado um “acordo de cavalheiros” para não contratarem talentos umas das outras. O processo acabou virando uma ação coletiva, representando 64.000 pessoas, e seria julgado no fim de maio. Mas as empresas decidiram fechar acordo extrajudicial e pagar US$ 324 milhões, segundo a Reuters.
Ao se unirem para não “roubarem” funcionários umas das outras, as empresas de tecnologia evitam aumentar a remuneração deles – afinal, não é necessário fazer uma contraproposta para evitar que eles saiam. Essa prática ocorreu entre 2005 e 2009; em 2010, Google, Apple, Adobe, Intel, Intuit e Pixar fizeram um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA para nunca mais firmarem esse tipo de acordo.
A ação coletiva iria cobrar US$ 3 bilhões em danos, o que poderia triplicar para US$ 9 bilhões sob a lei antitruste dos EUA. Com o acordo extrajudicial, isso não vai mais acontecer.
Mas há quem acredite na permanência dos acordos de não-contratação entre algumas empresas bem grandes ainda nos dias de hoje.
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