Os gregos da época clássica desconheciam o termo “trabalho” na forma que utilizamos hoje.
Não que desconhecessem o fenômeno, mas davam tratamento normativo, moral e relevância distinta, conforme se tratasse das subdivisões do esforço com produto tangível, poíesis, e do esforço com resultado intangível.
A poïesis, “fabricação” era dividida em:
esforço penoso – pónos, “pena”, a lida diária e constante,
esforço criativo – érgon (dispêndio de energia), o trabalho que gera resultados;
Enquanto o esforço com resultado intangível compreendia:
a administração do viver ou o viver eticamente – prâxis, o cuidado de si mesmo;
a contemplação e a ciência – theoria;
a gestão da polis, do social e, talvez, a luta pelo poder – política.
O confuso conceito de ”trabalho em geral” data do Renascimento.
Pós-Doutor pela Médiation Culturelle, Université de Paris. Doutor em Ciência da Engenharia, COPPE – UFRJ. Mestre em Filosofia, IFCS – UFRJ. Bacharel em Administração, EBAP/FGV. Estudos complementares no Brasil e na Alemanha – Deutsche Stiftung für internationale Entwicklung.
Professor Titular – Fundação Getulio Vargas
Senior Researcher – University of Maryland, College Park. Professor Visitante – Université Paris III, Sorbonne Nouvelle
Professor Visitante ESCP-EAP – European School of Management
Professor Visitante – Université de Lilly
Consultor de agências internacionais (Nações Unidas, OEA, UNESCO, OMS, BID), empresas e organizações governamentais, no Brasil e no exterior (Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Equador, Estados Unidos, Guiné-Bissau, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal e Venezuela).
ÁREAS DE INTERESSE
Organizações e Trabalho
Modelagem de Projetos
Ética nas Organizações
Métodos de Pesquisa
Ver todos os posts por Hermano Roberto Thiry-Cherques