Trabalho & Produtividade
A “abordagem disruptiva” [lat. disruptìo,ónis ou diruptìo,ónis ‘fratura, quebra’], um conceito proposto pelo publicitário Jean-Marie Dru, chairman da rede de agências TBWA, consiste em três passos:
- analisar as convenções que têm curso em um mercado (ideias recebidas, preconceitos culturais, certezas, mitos urbanos, ….);
- identificar a que pode causar maior impacto publicitário;
- lançar uma peça publicitária que quebre esta convenção.
Uma das maneiras de quebrar as convenções é o questionamento contrafactual (“e se…“), considerando um futuro diferente para a marca, para o processo, para a forma de agir, etc.
Um exemplo simples de abordagem disruptiva é a colocação de mensagens publicitárias em um lugar pouco habitual. Fora do âmbito do marketing, a introdução no atletismo do salto em altura dorsal (contra a forma antiga de salto ventral), as organizações associativas, etc.
No campo do trabalho, os exemplos de maior sucesso têm sido o MOOC – Massive Open Online Courses [ver post aqui], a integração produtiva nas redes sociais, o credenciamento de um especialista reconhecido em um campo de estudo para atuação interativa (um lugar das caríssimas consultorias), uma coleção de recursos on-line (muito isto acessado livremente), o UBER, que criou uma nova “profissão”, e as diversas modalidades regulamentadas ou não do trabalho on-line.
Dru, Jean-Marie (2007). La publicité autrement. Paris. Gallimard