
Quando, em 1916, liderados por Tristan Tzara (romeno), Hugo Ball (alemão) e Jean Arpes (francês), escritores, poetas e artistas plásticos se encontraram no Cabaret Voltaire de Zurique, estavam desesperados.
No segundo ano da guerra que há um século aniquilou o que melhor havia na Europa, estes intelectuais de todas as nacionalidades – alguns refugiados, outros desertores -, procuravam encontrar uma saída para o impasse entre a sensatez e a realidade.
Não era mais o caso de zombar do tradicionalismo dos filisteus da cultura. Havia ficado evidente o fracasso das ideias estabelecidas diante da crueldade da guerra. A realidade nua e crua havia alcançado a todos e o conforto do sabido e do constituído estava em ruínas.
Clique aqui para continuar lendo.
UTILIZE E CITE A FONTE.
Curtir isso:
Curtir Carregando...
Relacionado
Publicado por Hermano Roberto Thiry-Cherques
Pós-Doutor pela Médiation Culturelle, Université de Paris. Doutor em Ciência da Engenharia, COPPE – UFRJ. Mestre em Filosofia, IFCS – UFRJ. Bacharel em Administração, EBAP/FGV. Estudos complementares no Brasil e na Alemanha – Deutsche Stiftung für internationale Entwicklung.
Professor Titular – Fundação Getulio Vargas
Senior Researcher – University of Maryland, College Park. Professor Visitante – Université Paris III, Sorbonne Nouvelle
Professor Visitante ESCP-EAP – European School of Management
Professor Visitante – Université de Lilly
Consultor de agências internacionais (Nações Unidas, OEA, UNESCO, OMS, BID), empresas e organizações governamentais, no Brasil e no exterior (Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Equador, Estados Unidos, Guiné-Bissau, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal e Venezuela).
ÁREAS DE INTERESSE
Organizações e Trabalho
Modelagem de Projetos
Ética nas Organizações
Métodos de Pesquisa
Ver todos os posts por Hermano Roberto Thiry-Cherques