Epistemologia.
A inferência indutiva – ou, mais simplesmente, a indução – é a forma de raciocínio que parte de dados particulares (fatos, experiências, enunciados empíricos) e, por meio de uma sequência de práticas, chega a conclusões cujo alcance se estendem para além dos casos examinados.

Tipos
A indução (lat. dúco,is,dúxi,ductum,ère, transportar, conduzir) pode ser amplificante, enumerativa ou probabilística. A indução amplificante passa de um número limitado de casos observados a uma associação causal relativa à toda uma espécie ou gênero. A indução enumerativa passa de um número limitado de casos observados a uma generalização empírica. A indução probabilística passa de um número limitado de casos observados a uma generalização estatisticamente controlada.
Embora não se espere que invenções e descobertas decorram da indução, a técnica tem préstimo pós-heurístico. Serve para estabelecer o território de validade e infirmar ou confirmar hipóteses sobre o inventado ou o descoberto.
Confirmação & Corroboração
As teorias que regem a confirmação dos resultados das inferências indutivas tratam de determinar o grau em que uma hipótese se firma (se sustenta) à luz da evidência empírica disponível. As suas regras estão fundadas no tamanho e na qualidade da amostra. Quanto maior a amostra, maior a força do argumento. Quanto mais representativa a amostra, maior a imputação explicativa do argumento.
As inferências indutivas são passíveis de confirmação. Mas não necessariamente de corroboração. Corroborar significa estabelecer as condições de validade e de objetividade autônomas, isto é, que transcendem o sistema epistemológico utilizado. O grau de corroboração expressa, mediante provas rigorosas, se as conclusões de uma inferência são capazes de superar as tentativas de falseá-las. Estas provas não podendo, logicamente, serem obtidas por meio de indução.
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