

Acordar, comer, transitar, trabalhar, comer, trabalhar, transitar, comer, dormir, acordar, … .
A dissipação de uma vida sem brilho é paralisante. Não pode ser superada por fórmulas. O “amanhã tudo mudará”, o “mais tarde”, o “quando me aposentar” são subterfúgios protelatórios ante o registro da existência malbaratada.
Embora a consciência possa engendrar as questões do “por quê”, e do “para quê”, o mais comum é que o despertar seja abatido pelo hábito e recaia na vida mecânica.
Não é o trabalho em si, não são as tarefas uniformes ou repetitivas que rescindem o sentido da vida. São os atos de uma existência impensada. É a impossibilidade ou incapacidade de reagir. É a frustração, base do ressentimento, a mais contraproducente das mágoas que o ser humano pode experimentar.
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Publicado por Hermano Roberto Thiry-Cherques
Pós-Doutor pela Médiation Culturelle, Université de Paris. Doutor em Ciência da Engenharia, COPPE – UFRJ. Mestre em Filosofia, IFCS – UFRJ. Bacharel em Administração, EBAP/FGV. Estudos complementares no Brasil e na Alemanha – Deutsche Stiftung für internationale Entwicklung.
Professor Titular – Fundação Getulio Vargas
Senior Researcher – University of Maryland, College Park. Professor Visitante – Université Paris III, Sorbonne Nouvelle
Professor Visitante ESCP-EAP – European School of Management
Professor Visitante – Université de Lilly
Consultor de agências internacionais (Nações Unidas, OEA, UNESCO, OMS, BID), empresas e organizações governamentais, no Brasil e no exterior (Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Equador, Estados Unidos, Guiné-Bissau, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal e Venezuela).
ÁREAS DE INTERESSE
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