O leão é o único animal que figura em todas as representações da Arca de Noé. Seguem-se, pela ordem, o urso, o javali e o cervo. Em seguida vêm os quadrupedes ferozes. Depois, os mansos. Os seres aquáticos são retratados fora da Arca, flutuando ou submersos. São raras as aves. O corvo e a pomba são símbolos solteiros do egoísmo e da fraternidade, mais do que tipos de animais. Os insetos não são jamais representados. Nem as girafas.
Entende-se o caso dos insetos, mas e a omissão da girafa? Não seria pelo tamanho do pescoço, que alta era a Arca. O motivo, sabemos hoje, é o mesmo que dá fundamento a uma série de desacertos pseudocientíficos: os erros de Tipo 2, a não rejeição de uma hipótese falsa. Esse deslize secundário foi que levou a presumir, como causas da exclusão da Arca, o tamanho, os chifres peludos, ou, no caso das girafas, sua homossexualidade natural, cujos machos copulam alegremente entre si.
Pós-Doutor pela Médiation Culturelle, Université de Paris. Doutor em Ciência da Engenharia, COPPE – UFRJ. Mestre em Filosofia, IFCS – UFRJ. Bacharel em Administração, EBAP/FGV. Estudos complementares no Brasil e na Alemanha – Deutsche Stiftung für internationale Entwicklung.
Professor Titular – Fundação Getulio Vargas
Senior Researcher – University of Maryland, College Park. Professor Visitante – Université Paris III, Sorbonne Nouvelle
Professor Visitante ESCP-EAP – European School of Management
Professor Visitante – Université de Lilly
Consultor de agências internacionais (Nações Unidas, OEA, UNESCO, OMS, BID), empresas e organizações governamentais, no Brasil e no exterior (Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Equador, Estados Unidos, Guiné-Bissau, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal e Venezuela).
ÁREAS DE INTERESSE
Organizações e Trabalho
Modelagem de Projetos
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