Que evidência temos nós de que os outros desconhecem a verdade moral? Ou, até mesmo, de que haja uma verdade moral? Nenhuma evidência. O que há são certezas, do latim certus, que significa aquilo que é fixo. E o fixado, o dogmático bloqueia o convívio com os que pensam e sentem diferentemente.
O antídoto para os malefícios das certezas é colocar a paz social acima dos dogmas. Abdicar de impor uma teoria ética entre racionalidades díspares.
Posto que as regras morais das diversas culturas e, ao longo da história, de cada cultura per se são irredutíveis a um princípio constitutivo único, devemos tomar cada posição como independente e considerar que uma não necessita das outras para ser legítima.
Alicerçado na realidade multicultural, o pluralismo advoga que a solução para os conflitos éticos é a compreensão do Outro. Postula que o ponto de convergência deve ser o da diminuição do sofrimento humano e que a conduta prática razoável é a do exercício da arte de ser não-intolerante.
Pós-Doutor pela Médiation Culturelle, Université de Paris. Doutor em Ciência da Engenharia, COPPE – UFRJ. Mestre em Filosofia, IFCS – UFRJ. Bacharel em Administração, EBAP/FGV. Estudos complementares no Brasil e na Alemanha – Deutsche Stiftung für internationale Entwicklung.
Professor Titular – Fundação Getulio Vargas
Senior Researcher – University of Maryland, College Park. Professor Visitante – Université Paris III, Sorbonne Nouvelle
Professor Visitante ESCP-EAP – European School of Management
Professor Visitante – Université de Lilly
Consultor de agências internacionais (Nações Unidas, OEA, UNESCO, OMS, BID), empresas e organizações governamentais, no Brasil e no exterior (Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Equador, Estados Unidos, Guiné-Bissau, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal e Venezuela).
ÁREAS DE INTERESSE
Organizações e Trabalho
Modelagem de Projetos
Ética nas Organizações
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